sábado, 30 de janeiro de 2010

É CHEGADA A HORA

O pleito eleitoral que irá eleger os novos membros do poder executivo e legislativo a nível federal e estadual está se aproximando, e com ele, vem uma revoada de candidatos prontos a pousarem em nossa cidade, trazendo consigo promessas de esperanças e melhoria de vida para o nosso povo.

É chegada a hora do tapinha nas costas, das visitas inesperadas, das promessas mirabolantes, das carreatas, das passeatas, das visitas nos bairros, dos comícios. É chegada a hora dos milagreiros-copeiros (que só aparecem a cada quatro anos) lembrarem-se dos “velhos” conhecidos. É chegada a hora dos humildes candidatos se sentirem na mesma altura e patamar dos pobres mortais. É chegada a hora da promessa de mundos e fundos. É chegada a hora do discurso único de prosperidade. É chegada a hora de tudo.

Não estamos mais em busca do abstrato, Xapuri está precisando do concreto. Não é hora para prometer, é momento para executar. Estamos em situação precaríssima. Não é preciso ser nenhum gênio para ver a situação em que nossa cidade se encontra. Plageando meu velho amigo Chico Silva “Xapuri está mais parada do que água de remanso”.

Portanto filhos de Xapuri, quando algum candidato chegar à sua residência, cobre dele as promessas das eleições passadas, uma vez que se formos esperar por nossos representantes, vamos ver a banda passar e nada vai acontecer.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

20 DE JANEIRO E A FALTA DE CRIATIVIDADE

A festa do padroeiro xapuriense completou 108 anos e após mais de dez anos sem participar da mesma, tive o prazer de este ano estar lá.

Não sei como se dava a festividade no seu início, mas desde que me entendo por gente e desde o tempo em que eu pude acompanhar a mesma, não vi mudanças reais.

Desta forma vejo o 20 de janeiro como uma festa em que se resume atualmente em: marreteiros no meio das ruas, vários romeiros-turistas andando de um lado para o outro sem ter o que fazer porque a cidade não oferece nenhum atrativo, uma festa no final da noite no Mirantes e uma procissão no dia 20 de janeiro.

Considero isto muito pouco para a magnitude do que é o 20 de janeiro. Xapuri vive em um mundo em que não se investe em nada. As comemorações continuam as mesmas, sem nenhuma novidade. A tendência do jeito que está é cada vez mais a redução do número de pessoas que visitam nossa cidade.

Infelizmente o poder público não traz atrativos para os turistas-romeiros e a iniciativa privada não investe em absolutamente nada. Nesse quadro, temos hotéis em péssimas condições de receber turistas, alimentação de péssima qualidade, atrações artísticas inexistente, ausência de qualquer atividade esportiva.

Tanto poder público como iniciativa privada não enxergam a festa do padroeiro como algo econômico, que traga renda para a cidade, que movimente dinheiro, ou seja, não têm olhos de tandera (aquele do thundercats que dá a visão além do alcance), quer dizer, tanto poder público quanto iniciativa privada conseguem enxergar apenas meio palmo adiante do nariz e não léguas.

Em relação aos atrativos artísticos, alguém poderia informar que houve apresentação de artistas na praça em frente à Igreja, no entanto, há de se ressaltar que esses atrativos devem ser com alguém conhecido e que chame a atenção do público e não com artistas sem expressão - com todo respeito que tenho por aqueles que ali se apresentaram.

Durante o dia, os romeiros ficam ociosos, perambulando pelas ruas, em busca de algo que não encontram, nesse caso, poderíamos preencher com atividades esportivas: uma corrida de bicicleta pelas ruas de Xapuri, uma maratona, uma apresentação de moto-cros, uma apresentação de paraquedismo, um jogo de futebol com algum clube da capital, um campeonato relâmpago com equipes de futsal do interior, uma encenação da vida de São Sebastião em praça pública, o primeiro grito de carnaval do ano, enfim... cadê a criatividade?

Recordo-me que os romeiros-turistas anteriormente, chegavam com até dez dias de antecedência. É bem verdade que a estrada, hoje asfaltada, faz com que os turistas somente cheguem no dia da festa, mas se chegassem antes, não teriam o que fazer, onde se hospedar, onde se alimentar direito e reclamariam com razão, como vi várias e várias pessoas que chegaram antes reclamarem.

A redução do número de visitantes em nossa cidade é algo sério e tanto o poder público, como iniciativa privada e a própria igreja católica têm que elaborar um plano urgente para resolver esse problema. A tendência do jeito que vai é a redução significante de turistas-romeiros.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

FILHOS E AMIGOS DE XAPURI

No dia 18/01/2010 no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri esteve reunido o grupo "Filhos e Amigos de Xapuri", objetivando dar início a um processo de planejamento estratégico pela nossa cidade. Esse movimento não tem cores partidárias sendo de fundamental importância a participação de todos os setores da sociedade. No mês de fevereiro, com data ainda a ser definida, estaremos definindo uma data para elaboração de um fórum que trate das diretrizes a serem seguidas. Você que é xapuriense e que ama nossa terrinha, junte-se a nós, só assim poderemos ter uma Xapuri que você sonha.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Vagner Love evita oba-oba sobre dupla com Adriano

Vagner Love evita oba-oba sobre dupla com Adriano
Rio - A expectativa da torcida pela dupla formada por Vagner Love e Adriano é enorme. Love também não esconde a animação, mas adota certa cautela ao falar sobre a parceria que já serviu inclusive à seleção brasileira.“Ainda não tivemos chance de jogar juntos pelo Flamengo. No papel tem tudo para dar certo, mas temos de treinar para sermos um dos melhores ataques do Brasil”, projetou o novo reforço.>>Veja a apresentação de Vagner LovePensando em Libertadores, o atacante disse que o Fla tem elenco para ser um dos melhores times do mundo. E se declarou ao clube. “Por mim, ficava aqui a vida inteira. Mas não depende só de mim”.Além do contrato de Love, Andrade também demonstra preocupação com o compromisso de Adriano, que acaba dia 26 de maio. O técnico disse ontem que o meia Douglas, ex-Corinthians e que está no Al Wasl, interessa. Mas o vice de futebol, Marcos Braz, garantiu que ele não está nos planos. Douglas revelou que está perto do Grêmio.

SEM PLANEJAMENTO XAPURI NAO CHEGA A LUGAR NENHUM.CHEGA DE AMADORISMO.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO




Com o desenvolvimento sócio-econômico-tecnológico porque passa o mundo atualmente, é por demais sabido que não cabem mais “amadores” à frente das políticas públicas.

A partir do momento em que, um partido, seja ele qual for, não dinamizar através de um planejamento concreto as diretrizes que deva dar à sua forma de administrar, o povo se encontrará em maus lençóis.

Não se pode, em hipótese nenhuma – isso seria o óbvio – tentar se administrar sem um planejamento estratégico, que vá atacar diretamente os principais problemas enfrentados em um País, em um Estado ou em um Município.

Não se deve conceber que qualquer partido ou candidato concorra a um pleito eleitoral, sem saber os principais problemas que serão enfrentados no futuro. Não adianta saber que vai receber um abacaxi descascado e espinhoso e só depois reclamar que não sabia que o abacaxi era tão espinhoso.

Qualquer partido deve se programar e se planejar com antecedência para atacar os principais problemas. Não adianta tentar resolver os problemas a medida que eles surgem. Deve-se dar um fim à política do “tapa-burado”. Desta forma não chegaremos a lugar nenhum.

Hoje, qualquer administrador, se quiser fazer algo com seriedade e responsabilidade deve ter em mãos um planejamento estratégico.

O povo de Xapuri não merece mais viver na rua da amargura, passar por crises sem fim. Nós xapurienses não merecemos crescer apenas para trás. Sofremos hoje, frutos da irresponsabilidade dos prefeitos porque passaram por nossa cidade. Nenhum deles tinha qualquer tipo de planejamento para nossa cidade.

É comum os partidos políticos indicarem candidatos para concorrerem às eleições, no entanto, jamais se sentam, antes de lançar o candidato para elaborar um planejamento que vá atender as necessidades de nosso povo.

Para os leigos, planejamento estratégico é o método pelo qual a empresa define a mobilização de seus recursos para alcançar os objetivos propostos. É um planejamento global a curto, médio e longo prazo.

O desenvolvimento local e regional dos municípios envolve inúmeras e divergentes questões, vinculadas às diversas temáticas e assuntos municipais. Os munícipes têm exigido uma qualidade de vida mais adequada e demandado a sua participação na condução dos municípios. Os gestores locais vêm enfrentando constantemente desafios políticos, sociais, ambientais, financeiros e de planejamento. Tais enfrentamentos também estão relacionados com as dificuldades financeiras nos municípios, as legislações severas e as pressões dos munícipes e dos interessados na cidade. O planejamento estratégico municipal pode se constituir num instrumento de política pública relevante para o desenvolvimento local e regional.

A informação deve ser a primeira premissa a ser considerada no planejamento estratégico municipal, pois sem informação não será possível elaborar e implementar esse projeto. A informação é todo dado trabalhado ou tratado. Pode ser entendida como um dado com valor significativo atribuído ou agregado a ele e com um sentido natural e lógico para quem usa a informação. Pode ser definida como algo útil. A informação e seus sistemas são fundamentais e estratégicos nos municípios e nas prefeituras (REZENDE; ABREU, 2006).

As informações personalizadas e oportunas devem ser discutidas e utilizadas no projeto de planejamento estratégico municipal. Toda e qualquer informação peculiar ou específica pode ser chamada de informação personalizada. Toda e qualquer informação de qualidade inquestionável, porém antecipada, pode ser chamada de informação oportuna. As informações oportunas, juntamente com as personalizadas, são chamadas de informações inteligentes, que efetivamente contribuem com a inteligência das prefeituras e com a qualidade de vida nos municípios.

Quando a informação é “trabalhada” por pessoas e pelos recursos computacionais, possibilitando a geração de cenários, simulações e oportunidades, pode ser chamada de conhecimento.

O conceito de conhecimento complementa o de informação com valor relevante e propósito definido, podendo ser definido como percepções humanas (tácitas) ou inferências computacionais. As informações podem ser organizadas por meio dos sistemas de informação. Os conhecimentos também podem ser organizados por meio dos sistemas de conhecimentos (REZENDE, 2005).

O planejamento estratégico municipal é um processo dinâmico e interativo para a determinação dos objetivos, estratégias e ações do município e da prefeitura. É elaborado por meio de diferentes e complementares técnicas administrativas com o total envolvimento dos atores sociais, ou seja, munícipes, gestores locais e demais interessados na cidade. É formalizado para articular políticas federais, estaduais e municipais visando produzir resultados no município e gerar qualidade de vida adequada aos seus munícipes.

Trata-se de um projeto urbano global que considera os aspectos sociais, econômicos e territoriais, uma forma participativa e contínua de pensar o município no presente e no futuro (REZENDE; CASTOR, 2006). Segundo Pfeiffer (2000), o planejamento estratégico municipal é um instrumento de gerenciamento com um único propósito: tornar o trabalho de uma cidade ou prefeitura mais eficiente. O enfoque estratégico no desenvolvimento local diminui as indecisões e favorece as transformações econômicas, sociais e políticas nas cidades, para tratar com coerência a multiplicidade de iniciativas sobre o município, buscando um consenso entre os múltiplos atores (inclusive o governo) na seleção de um futuro desejável e factível (LLONA et al., 2003). Para Lopes (1998), coordena os vários níveis e funções estratégicas de uma cidade em um projeto global. Ainda, Motta (2004) reitera que é uma forma de aprendizado sobre as demandas e necessidades externas e sobre a capacidade de resposta da administração municipal para revelar expectativas e referências de valor. Inúmeras situações podem levar uma cidade a formular metodologicamente um planejamento estratégico municipal. Por exemplo, a possibilidade de criar um consenso sobre um modelo de futuro da cidade, segundo a percepção das mudanças que se produzem ao redor da mesma, de dar respostas às crises, à recessão dos setores básicos da economia territorial e, também, de perseguir uma maior coesão e integração territorial.

Essas situações podem facilitar a gestão estratégica das cidades (BORJA, 1995; ESTEVE, 2000). Os conceitos advindos do planejamento empresarial podem ser adotados pelos governos locais em razão de as cidades estarem submetidas às mesmas condições e desafios que as empresas (ARANTES et al., 2000). Surgem como uma
ferramenta para afrontar a problemática urbana, na medida em que permite a possibilidade de agir sobre as populações e os territórios; sobre a desigualdade, pobreza e informalidade; sobre infra-estruturas urbanas e de mobilidade; sobre o espaço público; sobre a competitividade e a nova economia da cidade e seu relacionamento com a gestão urbana; sobre a sustentabilidade; e, finalmente, sobre a construção de um projeto de cidade (CIDEU, 2004). O planejamento estratégico pode ser situacional, mas exige uma metodologia adequada para sua elaboração (MATUS, 1997).

As análises estratégicas, também chamadas de diagnósticos municipais, procuram identificar qual a real situação da cidade, de seu entorno e de sua administração, incluindo variáveis internas e externas. Podem ser divididas em três partes: análises da cidade; análises externas à cidade; e análises da administração municipal.

As duas primeiras partes podem ser divididas em temáticas municipais, como por exemplo: agricultura; ciência e tecnologia; comércio; cultura; educação; esporte; habitação; indústria; lazer; meio ambiente; saúde; segurança; serviços; sociedade; transporte; turismo; urbano e rural. Procura-se verificar aspectos positivos e negativos, bem como formalizar o que o município tem de bom, de regular ou de ruim. Busca responder a questões relacionadas com os diferenciais municipais, com as pessoas (jurídicas e físicas) que influenciam o momento atual e o futuro da cidade e os pormenores que serão descritos nas diretrizes estratégicas do projeto de planejamento estratégico municipal. Devem ser efetuadas da forma mais real possível, pois qualquer tomada de posição errada nesta fase prejudicará todo o restante do projeto de desenvolvimento e implementação do planejamento estratégico municipal.

Para elaborar as análises da cidade e as análises externas à cidade é necessário conhecer o contexto em que o município está inserido. Os municípios vivem num cenário caracterizado por uma multiplicidade de variáveis e forças diferentes que provocam movimentos, mudanças, desejos e inquietações dos munícipes e demais interessados na cidade. O ambiente varia constantemente, oferecendo oportunidades, facilidades e vantagens que podem ser aproveitadas pelo município. Também impõe dificuldades, ameaças e coações que o município precisa evitar ou neutralizar, apresentando
contingências que muitas vezes não se pode prever. É do ambiente que o município obtém seus recursos materiais, financeiros, políticos, sociais, humanos e mercadológicos, onde pode distribuir os resultados de suas ações municipais.

Também obtém tecnologias adequadas para poder processar, da melhor maneira possível, os recursos de que necessita para atingir seus objetivos. Como exemplo, as análises dos ambientes municipais podem envolver questões humanas, sociais, políticas, econômicas, demográficas (ou populacionais), ambientais, ecológicas, tecnológicas, legais, produtivas (produtividade local), de parcerias e outras. Algumas dessas questões podem depender de outras variáveis externas ao município. Por exemplo, os outros municípios concorrentes, os municípios circunvizinhos, as conurbações, os stakeholders não-locais, os cidadãos não residentes no município, o governo federal, o governo estadual, os mercados nacional e internacional, as organizações fora dos limites municipais, as tecnologias importadas, as parcerias públicas ou privadas, a mão-de-obra externa e outras dependências externas.

Para elaborar as análises da administração municipal é necessário diagnosticar a prefeitura, que tem implicação imediata e específica na gestão da cidade. O ambiente de tarefa municipal pode ser constituído dos aspectos organizacionais e operacionais dos serviços municipais. Também se deve diagnosticar a cultura, a filosofia e as políticas organizacionais, os serviços municipais e as funções municipais (serviços municipais; marketing; materiais ou logística; financeira; recursos humanos; e jurídico-legal), os sistemas de informação, as tecnologias da informação e comunicação, juntamente com o modelo de gestão da prefeitura.

Finalizo, sugerindo aos partidos políticos de nossa cidade que antes de pensarem nas eleições que virão em mais três anos, priorizem um planejamento para nossas cidade.

Sem planejamento, não há desenvolvimento.


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Éden Barros Mota é xapuriense e bacharel em direito.

CAUTELA E CALDO DE GALINHA

Cautela e caldo de galinha (At. 10/01/2010)

Este início de ano está a prometer elevadas temperaturas pras bandas da terrinha!Tive o prazer de encontrar a Mestre Porfiro, e numa conversa rápida, pude aferir a sintonia fina com que seu raciocínio o mantém ligado aos problemas de nossa terra. O mesmo quer ser apresentado a Magão, e aí tanto pode ser por sua compleição física como também pela sua capacidade de fazer as coisas acontecerem, tal como o Resgate II. É preciso ser um pouco mágico ou MAGO. A idéia de Porfiro é que o mago realize mais eventos como estes; de preferência, um por mês. Eu me daria por satisfeito, de início, com um a cada semestre. E quero sonhar com um festival de música em Xapuri. Este companheiro e irmão é o mais perfeito exemplo da teoria de Mestre Baratinha que explica o marasmo xapuriense através da falta de protagonismo de sua gente. Magão, mete a cara, apanha, bate, apazigua, anima, aglutina e dirige pessoas em direção a um objetivo previamente traçado. É um vencedor! Xapuri precisa de mais “MAGÕES”!Já Éden é movido pelas labaredas de sua eterna juventude – as coisas prá ele são sempre prá ontem! Está empenhado de corpo e alma a buscar as soluções pelas vias políticas e eu acho sua atitude digna de todo nosso apoio, desde que consiga um bom arranjo de forças políticas e partidárias. Poderá ser um aliado de Xapuri melhor e mais forte que Chagas Romão e Manoel Morais juntos. Mas precisa convencer a uma grande parcela da população de que seu nome é o melhor. Em outras palavras, descobrir uma fórmula que o transforme no candidato que personifique os anseios daquela área, cheia de grupos arraigada e teimosamente antagônicos. É difícil! Precisaria ser criado o Partido de Xapuri.Enquanto não nos convencemos de que não podemos mais viver divididos e manipulados por cabeças pensantes que apenas visam seu próprio benefício e o poder pelo poder, estaremos condenados a reclamar em vão e a assistir a deterioração social, econômica, cultural e política de nossa gente – irmãos nossos! SOMOS TODOS RESPONSÁVEIS! Não é O QUÊ nos FAZEM; é o quê deixamos que, A NÓS, FAÇAM!Também tive a oportunidade de conversar com minha eterna Mestra Carmita Hadad, que continua detentora de um raciocínio rápido e lucidez extremada. Também se preocupa com a inércia que aniquila espíritos.Intrometi-me na conversa entre João Esteves e Professor Silvandro, ambos em acirrada discussão sobre os problemas de Xapuri. Aproveitei para convidá-los a fazer parte do Grupo Filhos e Amigos de Xapuri, empenhado em buscar alternativas que consigam amenizar suas mazelas. Tem por objetivo trabalhar em conjunto com grupos e pessoas que queiram fazer alguma coisa de concreto; apenas teorias não são credenciais suficientes.O Grupo prefere ação.Nossas realizações ainda são muito pequenas, se comparadas com seu potencial. Mas as mudanças que interferem na vida de muitas pessoas, certamente levam um maior tempo para se tornarem reais, pois estas mudanças podem beneficiar a alguns, enquanto poderão prejudicar ou não beneficiar tanto a outros. Encontrar a justa dosagem; eis a questão!Ao fim, volto a dizer que podemos fazer bem mais do que estamos fazendo. Há muito a fazer e muitos destes afazeres não carecem de nenhuma autorização ou vultosos recursos financeiros. Basta mudar de atitude e expulsar a preguiça mental.Como na parábola do passarinho: só estou fazendo a minha parte...
Rubinho
santanarubens@hotmail.com

A INTERNET E O CIDADÃO

Caros filhos e amigos de Xapuri. Estou iniciando através da internet um meio pelo qual possamos interagir e opinar sobre nossa cidade. Este espaço será utilizado por todos aqueles que queiram deixar suas opiniões. Aqui não teremos o menor problema de expressar sua opinião, desde que o autor se identifique. Vamos participar este espaço é nosso.